Você não está conseguindo ter o mesmo foco para emagrecer do que antes? Está com dificuldade de retomar o cuidado com o peso e alimentação pois não sente mais a mesma vontade? Por que isso acontece? Talvez a sensação de perdas do emagrecimento estejam maiores do que os ganhos para você.
Como surge o foco para emagrecer
É comum acontecer com os pacientes de estarem “super focados” e aí chega uma fase de excessos alimentares repetidos, como festas de final de ano, férias, etc, e depois eles têm dificuldade de recuperar o tão importante foco. Por mais que queiram, não conseguem retomá-lo com o afinco de antes e podem acabar vendo o resultado se esvair diante dos seus olhos sem conseguir tomar uma atitude. Por que será que isso acontece? Vou tentar e explicar e vamos ver se faz sentido para você:
Existe uma “balança de prioridades” em nossa mente. Quando decidimos, por exemplo, emagrecer, criamos na nossa mente o sistema “perdas e ganhos”. No momento em que decidimos emagrecer, o excesso de peso, as roupas apertadas, o cansaço, etc, são vistos como perdas e desvantagens em nossa vida e o desejo de melhorar tudo isso surge e é interpretado como ganhos e vantagens para nossa vida.
Então, se alimentar de forma mais saudável, resistir às tentações, praticar exercícios físicos passam a serem vistos como prioridades. Esses valores de saúde, qualidade de vida, bem estar, auto cuidado criam a energia necessária para colocar em prática o que é necessário fazer: controle de impulso, organização, etc.
Como perdemos o foco para emagrecer
Só que, quando nos envolvemos em situações que vão contra essas nossas prioridades, por exemplo, período de festas, férias em que passamos vários dias abrindo exceções e cometendo excessos, podemos passar a estabelecer outros valores, como os valores do prazer imediato, da permissão, da liberdade e então a mente pode passar interpretar tudo isso como ganho e vantagem e a retomada à rotina, ao controle, aos alimentos menos gordurosos e doces, como perda e desvantagem! Poder comer a vontade, o que quiser na hora que quiser pode passar a ser mais importante do que as roupas apertadas, o cansaço, o peso aumentado.
Ou seja, o nosso comportamento sempre reflete aquilo que é a prioridade do momento.
Mas te pergunto: se fôssemos pensar no caso acima, será que comer o que quiser, quanto e quando quiser é mesmo uma vantagem, um ganho? A sensação de que não vai mais poder comer nada do que gosta é mesmo real/verdadeira? Que consequências esse comportamento poderá trazer à sua vida? Será que se esforçar para se sentir melhor, mais disposto, mais confortável nas roupas é mesmo uma perda, uma desvantagem em sua vida? Que soluções você pode aplicar?
Esse tipo de raciocínio pode ajudar você a resgatar de forma mais coerente suas perdas e ganhos, suas prioridades e retomar o tão necessário foco!
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Nutrição comportamental e mudança da relação com a comida: a melhor “dieta” para emagrecer.